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Foto: https://www.academiapiauiensedeletras.org.br/higino-cunha/

 

HIGINO CUNHA

( Brasil – Piauí )

 

 

*magistrado; jornalista.

Higino Cícero da Cunha nasceu no município de Flores (PI) no dia 11 de janeiro de 1858, filho de Luís José da Cunha e de Ludgera Maria da Conceição.

Iniciou seus estudos no Piauí e depois passou a residir no Maranhão. Em 1881 ingressou na Faculdade de Direito do Recife. Durante o curso, colaborou no jornal Folha do Norte. Diplomado em 1885, retornou ao Piauí, dando início à sua trajetória política.
Militante do Partido Liberal, passou a trabalhar no jornal A Imprensa, porta-voz da agremiação. Em 1886 tornou-se juiz municipal em Picos. No final de 1889, depois da proclamação da República (15/11/1889), foi nomeado juiz municipal em Amarante. No ano seguinte, tornou-se procurador seccional junto ao juiz federal em Teresina, e pouco tempo depois juiz municipal na mesma cidade. Em seguida, foi juiz de direito em União. A ascensão do vice-presidente da República, marechal Floriano Peixoto, à presidência, após a crise que culminou com a renúncia do marechal Deodoro da Fonseca em 23 de novembro de 1891, repercutiu diretamente no quadro político dos estados.
No Piauí, o governador Gabriel Luís Ferreira foi deposto em 21 de dezembro, sendo substituído por uma junta governativa. Presidida pelo tenente-coronel João Domingos Ramos, a junta composta ainda por Higino Cunha, Clodoaldo Freitas, José Eusébio de Carvalho Oliveira, Elias Firmino de Sousa Martins e José Pereira Lopes. Em 29 de dezembro, João Domingos Ramos assumiu sozinho o governo do Piauí, mantendo-se no cargo até 11 de fevereiro de 1892, quando foi substituído por Coriolano de Carvalho e Silva, escolhido pelo governo federal. Higino Cunha participou da nova administração como secretário de Polícia. Em 1895, mudou-se para o Amazonas, onde trabalhou como advogado e jornalista, colaborando com os jornais A Federação e O Estado do Amazonas. No ano seguinte, motivado por desentendimentos políticos com o governador Fileto Pires Ferreira (1896- 1898), retornou ao Piauí e tornou-se juiz de direito na cidade de Itamarati. Foi um dos fundadores da Academia Piauiense de Letras em 1917, entidade que presidiria em dois períodos, e, em 1918, do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí.
No governo de Eurípedes Clementino de Aguiar (1916-1920) tornou-se procurador dos feitos da Fazenda estadual, cargo no qual se aposentou em 1925.
Foi também professor do Liceu Piauiense, da Escola Normal e da Faculdade de Direito do Piauí, fundada em Teresina em 1931.
Como jornalista, colaborou no Diário do Piauí, A Democracia, Correio de Teresina, Habeas Corpus, Gazeta do Comércio e A República.
Faleceu em Teresina em 16 de novembro de 1943. Era casado e teve três filhos.
Publicou Pro Veritate (1883), Asineide (1897), O idealismo filosófico e o ideal artístico (1913), Discursos acadêmicos (1921), O teatro em Teresina (1923), O ensino normalista no Piauí (1923), Histórias das rebeliões no Piauí (1924), Os revolucionários no Sul do Brasil (1926), O assassínio do juiz federal (1928), A defesa do professor Leopoldo Cunha (1934), A Igreja Católica e a nova constituição da República (1934) e Memórias: traços autobiográficos (1940).
Biografia por  Raimundo Helio Lopes

 

ANTOLOGIA DE SONETOS PIAUIENSES [por]  Félix Aires.  [Teresina: 1972.]   218 p.     Impresso no Senado Federal Centro Gráfico, Brasília.                                 Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

        O IDEAL

O homem só é homem quando se ergue
Ao ideal sublime do futuro;
Não passa de suíno, de Epicuro,
Se além do ventre nada mais enxergue.

A vida social é um grande albergue,
Asilo tormentoso e mal seguro,
Onde sem trégua luta o palinuro
Para que a lei do bem se não postergue.

Embora o mal pompeie a coma hirsuta,
Como querendo tudo avassalar
Com fúria demoníaca e poluta,

A evolução caminha sem cessar,
Lenindo a natureza fera e bruta,
Conquistando o progresso e o bem-estar.

 

*

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Página publicada em março de 2023

 


 

 

 
 
 
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